Você não sente que seu sucesso é resultado de seu esforço e competência?

Não consegue valorizar os sucessos obtidos por você, em sua vida e projetos profissionais?

Não sente ser merecedor das vitórias e sucessos alcançados?

A esse sentimento de desvalorização de si próprio chamamos de “Síndrome do Impostor”. Esse padrão mental foi caracterizado pela psicóloga Pauline Clance, no final da década de 70, e as pessoas que sofrem com este tipo de síndrome, seja de forma permanente ou temporária, não parecem ser capazes de internalizar os seus feitos. Independente do sucesso alcançado em sua área, ainda que sejam claras as provas externas de suas competências, elas estão certas de que não são merecedoras daquele sucesso alcançado e que não passam de meras  fraudes.

A Síndrome do Impostor afeta, não apenas a vida profissional, mas a pessoal também, contudo, neste artigo, trataremos apenas das questões profissionais, mais precisamente, daquelas voltadas à gestão de pequenos negócios.

Os pequenos negócios, em sua maioria, refletem a cultura e os valores do seu empreendedor e, muitas vezes, este empreendedor é toda a força de trabalho disponível para o negócio seguir adiante, como,por exemplo, as empresas e microempreendedores individuais, que operam sem empregados, e autônomos (sim, autônomos também gerem negócios, ainda que eles sejam apenas a sua própria mão de obra, pois, muitas vezes, ela é o seu “produto” a ser vendido).

Imagine, então,o estrago que a Síndrome do Impostor pode fazer no futuro de um negócio promissor, mas que tem em seu comando um empreendedor que não acredita na sua própria capacidade, não se acha capaz de competir de igual para igual no mercado ou que pensa estar aquém das expectativas dos seus clientes.

É claro que não podemos deixar de avaliar nossas limitações e buscar sempre melhorar nossas competências, independentemente da área em que escolhemos atuar, contudo, há uma diferença brutal entre aquele que detecta uma deficiência e procura meios de saná-la, reconhecendo, no entanto, que possui qualidades e que estas devem ser valorizadas, daquele que acredita não ser capaz e tudo que obteve foi por meio de sorte, não de merecimento.

O comportamento mais comum dos portadores dessa síndrome é a autossabotagem e está relacionada a prejuízos na autoestima e autoconfiança. A médio e longo prazos, a consequência é o desestímulo pelo negócio, a não realização profissional e até mesmo a falência, devido ao pouco ou nenhum aproveitamento das oportunidades que surgiram ao longo do caminho.

Colaborou com este Artigo Margareth Guimarães – Psicóloga clínica.

 

DAVI ANDRADE é contabilista, mentor de negócios, consultor empresarial, analista comportamental Profiler – Sólides e CEO da Bússola do Empreendedor.

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